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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

NOVAS IDEIAS


 Idéias para o fundamental...


Dinâmica para o primeiro dia de aula

Essa dinâmica é interessante porque faz com que os alunos conversem e descubram coisas sobre os colegas, ao mesmo tempo em que promove movimentação, seus alunos não estarão apáticos e com sono depois dela.

Material necessário:

- 1 apito

- relógio

- lista de atividades

Divida os alunos em 2 ou 3 grupos, dependendo do número de alunos em classe. É interessante que os grupos tenham entre 7 e 10 elementos cada. Nomeie os grupos: azul, amarelo, verde. Peça a eles para fazer fila, cada grupo faz uma fila à sua frente.

Com sua lista em mãos, diga que têm 3 minutos para se organizarem em ordem crescente de idade. Ao final dos 3 minutos apite. Depois do apito os alunos não podem mais trocar de lugar. Verifique o grupo que está mais certo, inclusive por meses (11 anos e 2 meses, 11 anos e 3 meses, etc). Depois diga que têm 3 minutos para se organizarem por ordem alfabética de primeiro nome. Você pode adicionar vários ítens à sua lista. Quem tem mais irmãos, do mais alto ao mais baixo, ordem alfabética inversa de sobrenome... sua imaginação é o limite. Ganha o grupo que cumprir mais tarefas sem errar, ou o que errar menos.É importante afastar as carteiras para essa brincadeira, e assim evitar que se machuquem. Permita que baguncem à vontade enquanto se organizam. Dependendo da idade e conhecimento de seus alunos você poderá incluir várias tarefas (mês de nascimento, número de irmãos, mais vogais no nome, etc.). Se você é professor de idiomas também pode fazer essa brincadeira, basta substituir os comandos de português para o seu idioma: en orden de meses de nacimiento, number of brothers and sisters, etc...

Quando faço essa brincadeira meus alunos se divertem muito - e eu também.
A brincadeira das bexigas pode ser usada no primeiro dia de aula para animar os alunos e também para transmitir a eles a importância do trabalho em grupo.
Leve um rádio ou qualquer outro aparelho no qual possa tocar música, escolha uma que eles gostem. Leve também um saco de bexigas de forma que possa entregar uma a cada aluno, e peça a eles que cada um encha a sua.
Quando todos já tiverem enchido explique que terão que ficar jogando as bexigas para cima como se fosse uma peteca (mas de forma suave) de forma a que não caiam no chão e que irá fazendo sinal aos alunos que deverão ir saindo da brincadeira. Os alunos que ficarem não podem deixar as bexigas caírem, os alunos vão saindo mas as bexigas que eles estavam jogando continuam no jogo.

No início será fácil mas à medida que você for acenando aos alunos para saírem os outros vão tendo cada vez mais trabalho para equilibrar as bexigas, cada vez em número maior que o de alunos. Termine a brincadeira quando tiver apenas um aluno sozinho tentando manter todas as bexigas no ar.
Pergunte a eles o que acharam da brincadeira, se foi fácil ou difícil. Eles certamente lhe dirão que no início foi fácil, mas à medida que os alunos foram saindo foi ficando cada vez mais difícil. É hora então de você conduzir para a idéia que você quer (se algum aluno já não tiver feito isso) de que o trabalho em grupo também é assim, quanto mais elementos do grupo ficarem de fora na hora da execução, mais trabalho e menos chance de sucesso terão os elementos que estiverem executando o mesmo.

Volte sempre e compartilhe novas idéias.

Fábulas

Fábulas
A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA

Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha. Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.  O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a  águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto. Voou. E nunca mais retornou." Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamosque somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”  

Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.

 AJUDA DIVINA
   
    O rio subia e subia, inundando as casas até o teto; a Defesa Civil, a Cruz Vermelha e o Exército tentavam resgatar a quantos podiam.
    —Suba à lancha, senhor — dizem a uma pessoa que estava no alto de um teto, com a água na cintura.
    —Não, não faz falta, eu não necessito ajuda humana porque tenho muita fé e por isso meu Deus vai me salvar.
    —Deixe de bobagem  e suba à lancha rápido, que não temos muito tempo, porque há muitos mais a quem resgatar.
    —NÃO! Eu tenho muita fé e meu Deus vai me resgatar.
    Os que estão na lancha vêem que o homem está irredutível e como há tantas outras pessoas a quem ajudar, decidem ir embora.
    A água continua subindo, a corrente ameaça arrancar a nosso religioso homem daquele teto e levá-lo; ele se aferra ao teto com as unhas. Nisso se aproxima um helicóptero e do alto estendem-lhe uma escadinha.
    — SUBA! VENHA PARA CIMA! — dizem-lhe em voz alta.
    — EU NÃO NECESSITO AJUDA HUMANA PORQUE TENHO MUITA FÉ QUE MEU DEUS VAI ME SALVAR!
    O helicóptero vai resgatar outros. A corrente acaba levando o homem rio abaixo, porém do alto de uma ponte lhe jogam uma corda.
    — EU NÃO NECESSITO AJUDA HUMANA PORQUE... — etc., etc.
    O homem se afoga. Ao chegar ao céu, indignado, vai pedir contas a Deus:
    — Muito bonito, eu dizendo como um idiota que o senhor iria me ajudar, e nada! É esse seu amor por seus filhos? É assim que desampara a quem tem fé em Ti?
Deus se irrita e responde:
"ESCUTA-ME BEM, MAL-AGRADECIDO!
PORQUE TENS FÉ EM MIM TE MANDEI
UM BOTE, UM HELICÓPTERO E UMA CORDA,
E TUDO RECHAÇASTE.
QUE QUERIAS, QUE EU FOSSE EM PESSOA BUSCAR-TE?".
  Enrique Barrios


Exercícios - Figuras de Linguagem


 Português exercícios de fixação -  professora: Alessandra

1- “Amor é fogo que arde sem se ver, / é ferida que dói e não se sente...” Nos versos
destacou-se:
a- metonímia
b- metáfora
c- antítese
d- anáfora
e- comparação

2- “é um contentamento descontente; / é dor que desatina sem doer.” Considerando a
aproximação de idéias que na realidade se excluem, identifique o recurso estilístico
usados no verso.
3- A repetição da forma verbal é em muitos versos do poema que introduz a unidade:
caracteriza um recurso de estilo. Identifique-o.

4- Associe segundo o código:
1- metáfora
2- comparação
3- metonímia
4- catacrese
5- antonomásia
( ) Os alunos indisciplinados quebraram os braços de muitas carteiras.
( ) Em 1969, a tevê mostrou para o mundo a aterrissagem da Apolo 11 na Lua.
( ) “Conversamos de cousas várias, até que Tristão tocou um pouco de Mozart.”
( ) Durante o solene jantar, Juquinha mostrou ser mesmo um bom garfo.
( ) O apóstolo do Brasil escreveu um belo poema dedicado à Virgem Santíssima.
( ) Na primavera da vida, reinam as ilusões.
( ) “Teus olhos são negros, negros, / como as noites sem luar...”

5- Ocorre pleonasmos na seguinte alternativa:
a) Renatinho quebrou oi bico do bule.
b) Respeito-lhe os cabelos brancos.
c) Os formandos queremos fazer um churrasco.
d) Meus amigos, nunca me esquecerei deles.
e) O nome da filha, escolhi-o de um romance.

6- (FMU/FIAN-SP) Na expressão “... a natureza parece estar chorando..”, do ponto de
vista estilístico, temos:
a- antítese
b- polissíndeto
c- ironia
d- personificação
e- eufemismo

7- (UFSC) – Indique a alternativa em que o exemplo dado não corresponde à
figura de linguagem pedida:
a- Eufemismo: Com a alma purificada, ele partiu para a eternidade.
b- Metáfora: “Incêndio – leão ruivo ensanguentado.”
c- Prosopopéia: As ondas do mar gritam e gemem ao encontro das pedras.
d- Antítese: Guerra nas estrelas é o maior filme de todos os tempos!
e- Metonímia: Ler Machado de Assis é conhecer um dos maiores nomes de nossa
Literatura.

8- (MACK-SP) Aponte a figura:
“Naquela terrível luta, muitos adormeceram para sempre.”
a- antítese
b- eufemismo
c- anacoluto
d- prosopopéia
e- pleonasmo

9- Nas questões 8 e 9, marque a opção que apresenta metáfora.
a- “Veja que se preparam para algo mais...”
b- “Gostaria de coroar de êxito mais um ano...”
c- “A mulher está olhando para ela, com ternura...”
d- “A mulher ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo...”
e- “Na realidade estou adiando o momento de escrever.”
9- a-“Compõem a família, célula da sociedade.”
b- “A menina sopra com força, apagando as chamas...”
c- “A caminho de casa entro num botequim da Gávea...”´
d- “A filha aguarda também, atenta como um animalzinho.”
e- “Depois a mãe recolhe as velas, torna a guarda-las...”

10- (MACK-SP) “Eram as dificuldades grandes; o meio único, tentar novamente as
entrevistas.” Em cada uma das orações, foi empregada uma figura de
construção. As duas figuras são respectivamente:
a- silepse e assíndeto
b- pleonasmo e silepse
c- anacoluto e hipérbato
d- elipse e pleonasmo
e- hipérbato e elipse

11) Enumere as figuras de acordo com o código:  A – Metonímia  
B – Eufemismo   C – Metáfora    D – Sinestesia  E – Anacoluto  F – Silepse  
G – Aliteração   H – Pleonasmo   I – Antítese  J – Comparação 
L – Prosopopéia   M – Onomatopéia   N – Catacrese  O – Hipérbole 
P – Ironia   Q – Hipérbato

I – Indique a figura de linguagem predominante:
1.   Ó sonora audição colorida do aroma!                                                      
2.       Via-me perdido num labirinto de dificuldades.                                    
3.       Não podem viver debaixo do mesmo teto.                               
4.       Ele é astuto como uma raposa.                                                         
5.       Sorriu para Holanda um sorriso ainda marcado de pavor.       
6.       Eu, não me importa a desonra do mundo.                                
7.       Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.                
8.       Corria gente de todos os lados, e gritavam.                           
9.       Aliás, todos os sertanejos somos assim.                                             
10.   Pedrinho deu rédea e, lept! arrancou estrada .                                   
11.   Quando a bola saía, entravam os comentários dos torcedores.             
12.   Na cidade há escolas para crianças excepcionais.
Estava morto de sede.                                                     









Gabarito:
 1- b, 2- oxímoro (é uma variedade da antítese que consiste na
aproximação de pensamentos contrastantes e excludentes entre si, Há verdades
mentirosas.), 3- anáfora, 4- 4,4,3,3,5,1,2, 5- e, 6- d, 7- b, 8- b, 9-

Redação

PROFª. ALESSANDRA –ENSINO MÉDIO
REDAÇÃO – RESUMO DE DISSERTAÇÃO
Dissertar
É o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.
Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais.
Introdução
Que apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a idéia principal do texto.
Teatro e escola, em princípio, parecem ser espaços distintos, que desenvolvem atividades complementares diferentes. Em contraposição ao ambiente normalmente fechado da sala de aula e aos seus assuntos pretensamente “sérios” , o teatro se configura como um espaço de lazer e diversão. Entretanto, se examinarmos as origens do teatro, ainda na Grécia antiga, veremos que teatro e escola sempre caminharam juntos, mais do que se imagina.(tese)
Desenvolvimento
Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente,  em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes, pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas.
Conclusão
Que geralmente retoma a tese, sintetizando as idéias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido. Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa. No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto. O elemento surpresa consiste quase sempre em uma citação científica, filosófica ou literária, em uma formulação irônica ou em uma idéia reveladora que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, dê novos significados ao texto.

O Parágrafo
Além da estrutura global do texto dissertativo-argumentativo, é importante conhecer a estrutura de uma de suas unidades básicas: o parágrafo.
Parágrafo é uma unidade de texto organizada em torno de uma idéia-núcleo, que é desenvolvida por idéias secundárias. O parágrafo pode ser formado por uma ou mais frases, sendo seu tamanho variável. No texto dissertativo-argumentativo, os parágrafos devem estar todos relacionados com a tese ou idéia principal do texto, geralmente apresentada na introdução.
Embora existam diferentes formas de organização de parágrafos, os textos dissertativo-argumentativos e alguns gêneros jornalísticos apresentam uma estrutura-padrão. Essa estrutura consiste em três partes: a idéia-núcleo, as idéias secundárias (que desenvolvem a idéia-núcleo), a conclusão. Em parágrafos curtos, é raro haver conclusão.

TEMA:DENÚNCIAS, ESCÂNDALOS, CASOS ILÍCITOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE... ISSO É O QUE OCORRE NO BRASIL HOJE.”

Uma nova ordem

Nunca foi tão importante no País uma cruzada pela moralidade. As denúncias que se sucedem, os escândalos que se multiplicam, os casos ilícitos que ocorrem em diversos níveis da administração pública exibem, de forma veemente, a profunda crise moral por que passa o País.
O povo se afasta cada vez mais dos políticos, como se estes fossem símbolos de todos os males. As instituições normativas, que fundamentam o sistema democrático, caem em descrédito. Os governantes, eleitos pela expressão do voto, também engrossam a caldeira da descrença e, frágeis, acabam comprometendo seus programas de gestão.
Para complicar, ainda estamos no meio de uma recessão que tem jogado milhares de trabalhadores na rua, ampliando os bolsões de insatisfação e amargura.
Não é de estranhar que parcelas imensas do eleitorado, em protesto contra o que vêem e sentem, procurem manifestar sua posição com o voto nulo, a abstenção ou o voto em branco. Convenhamos, nenhuma democracia floresce dessa maneira.
A atitude de inércia e apatia dos homens que têm responsabilidade pública os condenará ao castigo da história. É possível fazer-se algo, de imediato, que possa acender uma pequena chama de esperança.
O Brasil dos grandes valores, das grandes idéias, da fé e da crença, da esperança e do futuro necessita, urgentemente da ação solidária, tanto das autoridades quanto do cidadão comum, para instaurar uma nova ordem na ética e na moral.
Carlos Apolinário, adaptado

Comentário:

O primeiro parágrafo constitui a introdução do texto (tese).
Os parágrafos segundo, terceiro e quarto constituem o desenvolvimento (argumentação — exemplificação com análise e crítica).
O último parágrafo é a conclusão (perspectiva de solução).









A corrupção no Brasil

Durante todo o processo de formação cultural do povo brasileiro, o trabalho nunca foi considerado uma atividade digna, a riqueza, mesmo ilícita era a grande nobreza e a comprovação da superioridade.
No período colonial, o trabalho para o português recém-chegado toma-se um ato ignóbil, explorar o bugre e o negro é a maneira de se viver numa terra nova, onde a “esperteza” de sempre tirar lucros e ganhar, mesmo através da trapaça, é considerada uma virtude.
No império e na república oligárquica, a história se repete e sempre está a favor de uma aristocracia, que desrespeita a condição humana, com suas atitudes nepóticas e de extrema fraternalidade entre os iguais mineiros e paulistas.
Nos períodos seguintes, a rede de corruptos se mostra e toma contorno urbanos, onde a população adquire maior intelectualidade e passa a exigir um maior respeito e que pelo menos se disfarcem os roubos contra nossa população de miseráveis e condicionados.
Já cansada pelos quinhentos anos de “falcatruas” justificadas e pela explosão de novas “bombas”, a cada dia a população apercebe-se. em fim, do maquiavelismo político e rejeita as soluções prontas e maternais da pátria mãe gentil.
Esperamos que, nos próximos anos, a política brasileira tome-se mais séria, rejeite o dito maquiavélico e trate o trabalho como um meio de ascensão e de dignificação do homem e não como um ato oprobriante.
Tiago Barbosa

Comentário:

O primeiro parágrafo constitui a introdução do texto (tese).
Os parágrafos segundo, terceiro e quarto constituem o desenvolvimento (argumentação — exemplificação com análise e crítica).
O último parágrafo é a conclusão (perspectiva de solução).


Contar histórias em sala de aula.

A História do Lápis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras,
é o lápis que estou usando.
Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade:
Você pode fazer grandes coisas,
mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos.
Esta mão nós chamamos de Deus,
e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade:
De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo,
e usar o apontador.
Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final,
ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha
para apagar aquilo que estava errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos
não é necessariamente algo mau, mas algo importante
para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade:
O que realmente importa no lápis não é a madeira
ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro.
Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis:
ele sempre deixa uma marca.
Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida,
irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".